segunda-feira, 28 de setembro de 2020

 De minhas leituras!

Acordo cedo, madrugada, para ler, no silencio do alvorecer. Embora tempo escasso, trabalho, aulas e agora campanha, não me furto ao sagrado hábito da LEITURA. Se o que me acontece é obra do acaso ou faz parte de um plano maior, não sei, prefiro crer que “há mais coisas entre o céu e a terra do que pressupõe nossa vã filosofia”

Dito isto passo ao relato: há no Zaffari uma estante de livros para troca, lá encontrei “O ADVOGADO” de Jonh Grishan. Nesta sereníssima madrugada pus-me a ler a obra, com certa volúpia, e a cada frase era tomado de encantamento, o êxtase porém veio á pág. 160, no seguinte trecho:

- De uma boa razão. Por favor.

“- Ser advogado é mais do que faturar horas e ganhar dinheiro. Porque devemos nos prostituir para grandes empresas? Estou cansado disso, Barry. Quero fazer a diferença.

- fala como um estudante do primeiro ano falando.

- Exatamente. Entramos neste negócio porque achávamos que o Direito era uma vocação elevada. Poderíamos lutar contra a injustiça e os males sociais, fazer todo tipo de coisas grandiosas porque seríamos advogados. Éramos idealistas na época. Porque não podemos ser outra vez? 

O livro fala de um advogado bem sucedido que decide abandonar o emprego em uma grande empresa após ter sido refém de um sem teto, e passa advogar em causa destes. Antes de tudo, meu projeto pessoal é advogar, e a história do livro me serve de inspiração para advogar em favor de meus pares, as pessoas das classes menos favorecidas.

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