De minhas leituras!
Acordo cedo, madrugada, para ler,
no silencio do alvorecer. Embora tempo escasso, trabalho, aulas e agora
campanha, não me furto ao sagrado hábito da LEITURA. Se o que me acontece é
obra do acaso ou faz parte de um plano maior, não sei, prefiro crer que “há
mais coisas entre o céu e a terra do que pressupõe nossa vã filosofia”
Dito isto passo ao relato: há no
Zaffari uma estante de livros para troca, lá encontrei “O ADVOGADO” de Jonh
Grishan. Nesta sereníssima madrugada pus-me a ler a obra, com certa volúpia, e a
cada frase era tomado de encantamento, o êxtase porém veio á pág. 160, no
seguinte trecho:
- De uma boa razão. Por favor.
“- Ser advogado é mais do que faturar horas e ganhar dinheiro.
Porque devemos nos prostituir para grandes empresas? Estou cansado disso,
Barry. Quero fazer a diferença.
- fala como um estudante do primeiro ano falando.
- Exatamente. Entramos neste negócio porque achávamos que o Direito
era uma vocação elevada. Poderíamos lutar contra a injustiça e os males sociais,
fazer todo tipo de coisas grandiosas porque seríamos advogados. Éramos
idealistas na época. Porque não podemos ser outra vez?
O livro fala de um advogado bem sucedido que decide abandonar o emprego
em uma grande empresa após ter sido refém de um sem teto, e passa advogar em
causa destes. Antes de tudo, meu projeto pessoal é advogar, e a história do
livro me serve de inspiração para advogar em favor de meus pares, as pessoas
das classes menos favorecidas.
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