segunda-feira, 22 de abril de 2019

Os atores do judiciário no Brasil

Vendo agora nas redes a manifestação do ministro da Justiça, SR. SERGÌO MORO, sobre decisão do Ministro do STF Alexandre Moraes, de revogar a própria decisão em relação ao Inquérito das "Fake News", que considera salutar, fico pensando: como pode tais operadores jurídicos, que chegaram ao ápice da carreira, serem tão medianos em suas ações e assertivas?
Para Moraes, o mais novo ministro da Corte, embora currículo alicerçado por publicações na área do Direito, revogar a própria decisão em poucos dias atesta o extremo despreparo de alguém com notório saber juridico e reputação ilibada, cuja decisão primeira deveria ser sopesada ao extremo, feita com coerência, respeitando princípios constantes no ordenamento juridico pátrio. Revogar-se a sí mesmo, é salutar, sim, mas mais salutar é tomar decisões premptórias, pois face a repercussão negativa da sociedade, e inúmeros pareceres de juristas condenando a exdrúxula atitude, revoga-se. Cadê a coerência, o equilibrio e a sensatez de um MINISTRO, para que tome decisões corretas? Afinal, para que serve a sabatina? É muito triste, decepcionante, para quem preza pela JUSTIÇA, pela LEI, pela ORDEM, ver o que se transformou a mais alta corte jurisdicional do País. Dá vontade de largar tudo, e, resignado, evitar o conhecimento -e as notícias- para não enlouquecer. E o douto Ex-Magistrado, agora Ministro, cargo que granjeou como recompensa pela condenação factóide que eliminou o adversário político de seu presidente eleito, ver isso como salutar??? É de chorar, mas não percamos nunca a esperança...
Fosse eu perguntado sobre tal fato diria: "É lamentável o que se sucede no âmbito do STF, a revogação é mera consequência do ato discricionário e imbecil, e atesta o quão despreparado está o Ministro para exercer o nobre cargo, e a sociedade vê isso e perde-se o respeito, não sendo digno nosso Estado Democrático de Direito de tal anomalia."( mas não é tão simples assim, a muito mais coisas entre o céu e a terra...)

P.S. Em tempo, por decreto presidencial recente,O único pronome de tratamento utilizado na comunicação com agentes públicos federais é “Senhor”, independentemente do nível hierárquico, da natureza do cargo ou da função ou da ocasião”

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